terça-feira, 3 de novembro de 2009

Um "sinal" de fé


Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Hebreus 11.1-2
Há muitos anos, quando eu estava na faculdade, um amigo meu fez um pequeno quadro em madeira para o meu dormitório. Era pintado de marrom-escuro, com letras brancas que diziam: "Tenha fé em Deus". Na época, essas palavras eram ao mesmo tempo um desafio e uma esperança para mim e continuam sendo até hoje. Elas desafiavam-me porque, apesar de passar diante desse quadro inúmeras vezes, nem sempre aderi à sua eterna advertência. Às vezes, quando surgiram incertezas no trabalho, demorei a confiar em Deus. Quando as perdas familiares se acumularam, minha confiança no companheirismo de Cristo às vezes diminuiu. Mesmo os momentos alegres foram um desafio, porque, em algumas ocasiões, roubaram-me sutilmente da vigilância de que precisava para cultivar a fé. Mas essas palavras também inspiram esperança. Hebreus 11 lembra-me de que, pela fé, alguns dos personagens bíblicos mais humildes superaram suas circunstâncias e falhas para agradar nosso Criador. Como mostram os evangelhos, Jesus libertou pessoas de "grande fé" (Lucas 7.9), de "pequena fé" (Mateus 6.30) e que até mesmo os que tinham "perdido a fé" (Lucas 8.25). De todos esses encontros, tiro nova esperança e ânimo. Que conforto é saber que Cristo acolhe amorosamente todos os nossos "sinais" de fé!
Deus regozija-Se de nossa fé em crescimento.

Oremos pelas pessoas que enfrentam incertezas no trabalho.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Um gramado a cortar



Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo? Lucas 10.29
"Ei, você pode vir até aqui?", gritou Ruby, encostando-se no batente de sua porta. Cruzei o jardim e cheguei rapidamente aonde ela estava. Ruby perguntou-me se eu conhecia alguém que pudesse cortar a grama do seu jardim. Expliquei que estava visitando minha filha e não conhecia ninguém na cidade. Dei um sorriso tímido e disse que lhe informaria caso encontrasse alguém que pudesse cortar sua grama. Ela respirou fundo em seu tubo de oxigênio e agradeceu-me. Claro que eu era perfeitamente capaz de cortar sua grama, por isso me senti culpada durante o trajeto até a casa de minha filha. Justifiquei-me buscando desculpas para não ajudar Ruby: eu cuido de minha mãe de 81 anos; ajudo meus filhos e netos; trabalho na igreja; Ruby não é responsabilidade minha. Mas até para mim mesma as desculpas pareciam esfarrapadas. Em Mateus 19.19, Jesus diz: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Ruby precisava enxergar o amor de Deus no meu amor por ela. Empurrei o cortador até o pequeno gramado de Ruby e liguei o motor. A limpeza do jardim ajudou Ruby, e minha ação agradou a Deus. Entendi então que nossos dias estão cheios de oportunidades para ajudarmos o nosso próximo. Agir com bondade, oferecer um sorriso sincero e aliviar o fardo de alguém em necessidade mostra que estamos tentando viver uma vida de amor, uma vida que Deus quer que vivamos.
Quando houver uma necessidade que eu possa atender, Deus espera que eu faça exatamente isso.
Oremos pelo nosso próximo.